A natureza é sábia. E com toda sua sabedoria dotou o homem de vários órgãos que lhe
permitem a comunicação.
A visão, a fala, a audição, o tato, o paladar e o olfato são responsáveis pela
comunicação humana. Por estes meios as linguagens complementam as informações. A
expressão sorridente ao provar uma comida informa ao interlocutor que está saborosa, sem
a necessidade da verbalização com uma frase completa. A "cara feia" e a
agilidade em desencostar a mão ao tocar uma panela denuncia que a mesma está quente.
O aprendizado humano, pois, não depende apenas da linguagem escrita e falada. Todas as
situações em que os órgãos sensitivos são exigidos permitem o acúmulo de
conhecimento, que ocorrem na forma das experiências próprias ou de outrem.
O ensino organizado, distribuído em matérias e disciplinas, com transmissão de
conteúdo orientados por um professor, portanto, não podem depender apenas da linguagem
escrita e falada.
As experiências vividas permitem alto grau de retenção da informação. Nem sempre uma
criança deixará de encostar a mão em uma chaleira quente após a explicação dos
adultos, mas em geral, depois de experimentar e perceber que queima.