Se o sistema em uso for a audioconferência via telefone é recomendável a utilização
de um dispositivo eletrônico que interpreta tons de discagens. Cria-se então códigos
para a aula. Por exemplo, quando o aluno pressionar a tecla "1" , o professor
receberá a informação que há uma solicitação de pergunta e pode, ou não, permitir
que a pergunta seja feita naquele momento. A solicitação, eletrônica, da pergunta é
como se o aluno em sala de aula levantasse o braço para pedir uma intervenção.
Uma tecla "2" acionada pode, por exemplo, significar que o aluno quer
complementar a informação; etc.
Essa forma permite que as participações dos alunos aconteçam sob a coordenação do
professor.
Se o sistema for a audioconferência via canal de voz a interatividade é instantânea.
Logo que um coordenador de sala remota fale ao microfone, imediatamente o professor e os
demais participantes estarão ouvindo, como se todos estivessem em uma sala só, o que
permite a interatividade "on-line" em tempo real. Discussões terão a mesma
eficácia como se a aula fosse presencial, o que não é possível em uma
audioconferência telefônica pela seguinte razão: Vamos supor uma sala virtual com 200
alunos. Em conexão via telefone, teremos praticamente 200 alunos que podem falar ao mesmo
tempo. Isto tornaria impraticável a compreensão de qualquer comunicação, Logo, é
necessário um recurso eletrônico que permita ao professor habilitar ou não a entrada da
voz de um aluno no sistema de áudio.
Em conexão por canal de voz, teremos 200 alunos distribuídos em quatro salas de
cinqüenta, com um coordenador. Logo, teremos apenas quatro pessoas para dialogarem com o
professor. E as perguntas originadas em uma mesma sala remota serão triadas pelo
coordenador de sala evitando-se assim ocorrências repetidas de conteúdo.